A Barragem de Pedreira, que está sendo construída pelo Governo do Estado através do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), receberá amanhã, 22 de setembro, a primeira visita da APAVIVA (Associação dos Amigos da APA de Campinas- OSCIP), e do CONDEMA (Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campinas). A visita contará também com representantes do CONGEAPA (Conselho Gestor da Área de Preservação Ambiental) e o COMDEMA (O Conselho Municipal de Meio Ambiente de Campinas).
Os integrantes das entidades receberão informações sobre os programas ambientais em desenvolvimento na área da barragem, como o PREF (Programa de Revegetação e Enriquecimento Florestal), e poderão visitar as áreas já plantadas na futura APP (Área de Proteção Permanente) da barragem, que já receberam mais de 73 mil árvores. O projeto prevê o plantio compensatório de 680 mil árvores nas áreas afetadas pela barragem, o que equivale a mais de cinco vezes da área de supressão da vegetação florestal nativa existente.
O programa conta também com um viveiro de mudas no canteiro de obras da barragem onde são produzidas as mudas a partir de germoplasma das espécies oriundas na área diretamente afetada pelas obras. A recuperação da mata favorece diretamente a manutenção e ampliação da fauna local, com o retorno de pássaros e outros animais.
AS BARRAGENS
O Governo do Estado está investindo R$ 527 milhões nas obras e desapropriações para a construção das barragens de Pedreira e Amparo, que têm por objetivo reforçar o sistema de abastecimento da região de Campinas. Além disso, outros R$ 213 milhões serão investidos em empreendimentos complementares, como estações de tratamento de esgoto de Amparo e Monte Alegre do Sul.
Os reservatórios terão capacidade para acumular 85,3 milhões de metros cúbicos de água e fornecer 17,2 mil litros de água por segundo, beneficiando mais de cinco milhões de pessoas, em 23 cidades: Amparo, Americana, Arthur Nogueira, Campinas, Campo Limpo, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jundiaí, Limeira, Louveira, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Piracicaba, Sumaré, Valinhos, Várzea Paulista e Vinhedo.
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“É importante frisar que os dois reservatórios em construção representam uma das últimas possibilidades para reserva de água nas Bacias do PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). Além disso, as estruturas vão aprimorar a operação do Sistema Cantareira, especialmente nas épocas de estiagem”, destaca o Superintendente do DAEE, Francisco Eduardo Loducca.
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