A superintendente do DAEE, Mara Ramos, participou, nesta quarta-feira, 22/3, do painel: Local and Regional Governments Day (Dia do Governo local e Regional) , na Conferência da ONU sobre a Água, em Nova Iorque.

No encontro, que contou com representantes de governos de diversos países, Mara representou o Governo do Estado de São Paulo e falou sobre os desafios de gerenciar os recursos hídricos em São Paulo “Estamos aqui para mostrar nosso compromisso em acelerar os processos de Governança da água. Nosso plano de trabalho no Estado é aumentar a governança onde as divergências setoriais devem se converter em abordagem de desenvolvimento sustentável em forma de Projetos Integrados. Planejamos renovar nossa governança para viabilizar os projetos do setor, com a implementação de uma nova Agência de Águas focada na regulação hídrica, uma vez que os arranjos estão se tornando cada vez mais complexos devido às PPPs e outros modelos alternativos de negócio”.

E afirmou os compromissos do Estado, “A mensagem que gostaríamos de deixar na Conferência da Água da ONU 2023 é o compromisso de adequar nosso modelo de gestão aos desafios para construir resiliência. Acreditamos que há água suficiente, mas não sem mudar a sua forma de gestão.”, completou

A Delegação

O DAEE integra a delegação da SEMIL- Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, liderados pela Secretária Natália Resende e com a participação Subsecretária de Recursos Hídricos e Saneamento Básico, Samanta Souza.

O Estado de São Paulo terá um papel de destaque durante a conferência, com participação em três painéis, além da assinatura de um protocolo de intenções visando o aprimoramento e a integração dos procedimentos de regulação de usos de recursos hídricos, bem como a melhoria da gestão de tais recursos, a regulação adequada dos serviços de saneamento e a segurança das barragens. O documento formalizará a atuação conjunta da SEMIL e da Agência Nacional de Águas (ANA), em instâncias dedicadas ao balanço hídrico das bacias hidrográficas, a partir da governança e da gestão compartilhada de ações. A SEMIL atuará em quatro grandes frentes: (i) segurança hídrica; (ii) combate às enchentes; (iii) planejamento, gestão, monitoramento e controle; e (iv) governança.