DAEE e USP assinam acordo para compartilhamento de dados de monitoramento de águas subterrâneas no estado

Parceria visa integrar dados técnicos e científicos para aprimorar o acompanhamento da capacidade dos aquíferos, contribuindo para a melhoria do gerenciamento dos recursos hídricos

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e o Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc/USP) assinaram, na última segunda-feira (12), um acordo de cooperação técnica por meio do Projeto Sacre (Soluções Integradas Para Cidades Resilientes). A medida vai integrar as competências de gestão do DAEE e o conhecimento especializado do instituto, proporcionando uma abordagem mais robusta e precisa na análise da disponibilidade hídrica; subsidiando o processo de concessão de outorgas de forma mais eficiente.

Quando alinhados aos resultados dos estudos do IGc/USP sobre condutibilidade hídrica do solo, os dados técnicos do DAEE serão mais precisos sobre o cenário climático e hídrico.

Atualmente o DAEE dispõe de uma rede de monitoramento com cerca de 100 postos piezômetros, que apontam dados sobre disponibilidade de água superficial e subterrânea no estado. No caso dos aquíferos, são obtidos dados sobre as condições de carga hídrica e nível do lençol freático, essenciais para análise técnica sobre a disponibilidade para captação de água subterrânea por meio de poços profundos.

A superintendente do DAEE, Mara Ramos, explica que o acordo visa não apenas otimizar a emissão de outorgas, mas também promover uma gestão mais sustentável e consciente dos recursos hídricos. “A colaboração entre essas instituições ressalta o compromisso conjunto das políticas públicas para preservação dos aquíferos e a garantia de um uso racional e equilibrado das águas no contexto paulista”, destaca.

Sacre – O principal objetivo do projeto Sacre é o de criar soluções “híbridas hidro econômicas”, ou seja, aquelas que reduzam a vulnerabilidade no abastecimento em cidades e no campo e tratem águas contaminadas, a partir do uso integrado de métodos clássicos e inovadores de engenharia, gestão e técnicas baseadas na natureza.

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