Governo de SP autoriza obra para combater enchentes na região do Morumbi

Novo piscinão, ao lado do São Paulo Futebol Clube, beneficiará mais de 1 milhão de moradores ao armazenar 44 milhões de litros de água das chuvas

O Governador Tarcísio de Freitas autorizou nesta segunda-feira, 29 de janeiro de 2024, a construção de um piscinão ao lado do estádio do Morumbi, na zona sul de São Paulo. O reservatório vai acumular a água das chuvas na região, beneficiando diretamente mais de 1 milhão de moradores da região do Morumbi, além de locais de grande afluxo de pessoas, como o São Paulo Futebol Clube, o hospital Albert Einstein e os colégios Santo Américo e Visconde de Porto Seguro.

A construção do piscinão está a cargo do DAEE, a agência de recursos hídricos do Estado. A assinatura da autorização para a obra teve também a presença da Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, da Superintendente do DAEE, Mara Ramos, do Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e do presidente do São Paulo, Julio Casares.

O novo reservatório terá capacidade para armazenar mais de 44 milhões de litros, equivalente a 18 piscinas olímpicas. Ele receberá as águas do córrego Antonico, que nasce em Paraisópolis e passa embaixo do estádio Cícero Pompeu de Toledo (o Morumbi) e da avenida Jorge João Saad. Dessa forma, quando houver chuva forte, o piscinão irá acumular essa vazão durante a tempestade. Quando a precipitação terminar, a água será gradativamente devolvida ao sistema de drenagem, minimizando os alagamentos.

Localizado na praça Alfredo Gomes, no final da avenida Jules Rimet, o piscinão será subterrâneo e terá formato circular, com 27,5 metros de profundidade e 48 metros de diâmetro. O investimento é de R$ 117 milhões, com prazo de execução de 24 meses. Indiretamente, a obra também beneficiará o entorno do córrego Pirajuçara, onde o Antonico deságua, e o rio Pinheiros, que recebe as águas desses dois córregos.

“Essa é uma obra muito importante para combater as enchentes na região do Morumbi. Estamos falando de uma região onde vivem milhares de famílias e por onde circulam estudantes, pacientes, médicos, torcedores e fãs dos shows realizados no estádio. Esse investimento vai garantir mais qualidade de vida para todos e minimizar os prejuízos causados pelos temporais cada vez mais frequentes”, destaca Mara Ramos, Superintendente do DAEE.

Além da construção do reservatório, o DAEE fará a canalização de parte do córrego Antonico, em um trecho de 874 metros, e a posterior recuperação do paisagismo na praça Alfredo Gomes, propiciando um novo espaço de convivência para os moradores. Serão instaladas ainda 1.100 metros de galerias de drenagem no entorno. Após ser entregue, o piscinão será operado pela administração municipal.



Conjunto de obras para a região

O DAEE realiza obras complementares às ações das administrações municipais para o combate às enchentes. É o caso do novo piscinão, parte de um pacote de intervenções desenvolvido com a Prefeitura de São Paulo, que planeja construir um segundo piscinão na região. Nesse caso, a obra deve ser realizada na praça Roberto Gomes Pedrosa, em frente ao portão principal do estádio do Morumbi, com capacidade para 133,6 milhões de litros de água, equivalente a 53,6 piscinas olímpicas.

Os dois reservatórios serão interligados pelo trecho canalizado pelo DAEE e, juntos, poderão reter mais de 177,6 milhões de litros de água.



Manutenção de piscinões

O DAEE tem feito investimentos constantes no combate às enchentes na capital e na Grande São Paulo. Atualmente, administra 27 reservatórios para conter as chuvas – juntos, eles têm capacidade para armazenar 4,7 bilhões de litros de água, o equivalente a 1.900 piscinas olímpicas, o que tem contribuído para diminuir os efeitos das tempestades neste verão.

Além disso, está em andamento um contrato de manutenção de R$ 43,7 milhões, que envolve a limpeza e a manutenção dos equipamentos. Esse contrato prevê tanto reparos pontuais quanto a remoção dos materiais que são trazidos para os piscinões durante as chuvas. A previsão é que sejam removidos mais de 200 mil metros cúbicos de sedimentos, como areia e lixo – é o equivalente a mais de 15 mil caminhões basculantes cheios – e capinados quase 200 mil metros quadrados (o tamanho de 28 campos de futebol). Os trabalhos são realizados ao longo de todo o ano, sempre que há acúmulo de materiais nos piscinões.

É possível acompanhar a situação dos piscinões administrados pelo DAEE no site: http://www.daee.sp.gov.br/site/piscinoes.

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