Em congresso internacional, DAEE destaca o uso da tecnologia para a gestão de recursos hídricos

Superintendente ressaltou a importância da telemetria para o monitoramento em tempo real da situação dos rios, contribuindo para o combate às enchentes no Estado

O DAEE participou, nesta terça-feira (26 de março), do Congresso Internacional de Saneamento – Concessão, Inovação, Saúde e Investimentos. No encontro, a Superintendente do órgão, Mara Ramos, valorizou o uso da tecnologia para permitir a melhor gestão dos recursos hídricos no Estado de São Paulo.

A Superintendente citou como exemplo a rede de telemetria para monitorar a vazão dos rios e as chuvas. O DAEE vem investindo na ampliação desse recurso, seja com novos pontos de medição ou com parcerias com outros órgãos que possuem esses equipamentos. A vantagem de uma rede cada vez mais ampla é a maior precisão nos dados em tempo real, o que é fundamental para uma resposta rápida em casos de enchentes, por exemplo.

“Na gestão dos recursos hídricos, temos que medir o cenário em tempo real e, para isso, precisamos de uma rede extensa. O DAEE mantém uma rede com 500 pontos, mas usamos também equipamentos de parceiros. Para termos uma visão clara, precisamos dessa rede. Não tem como falar em gestão hídrica sem telemetria”, destaca.

Além da rede própria, o DAEE conta com parcerias com órgãos como ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), Sabesp e prefeituras.

Outro exemplo citado foi o dos 27 piscinões operados pelo DAEE na Região Metropolitana de São Paulo. Todos têm monitoramento em tempo real, o que permite acompanhar a operação deles durante tempestades e controlar a entrada de água da melhor maneira, minimizando alagamentos.

O congresso internacional foi organizado pelo Instituto de Engenharia (IE) e pelo Instituto Internacional de Inovação para o Meio Ambiente, Água e Energia (IIMA). Mara Ramos participou do painel sobre drenagem ao lado de Luiz Pladevall, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-SP), e Felipe Faria, diretor executivo do Green Building Council Brasil (GBC), com mediação de Caio Fontana, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A apresentação foi do jornalista Carlos Tramontina.

Em sua apresentação, a Superintendente também destacou as diferenças na gestão da drenagem em relação aos outros pilares do saneamento: água, esgoto e resíduos sólidos. Apresentou também algumas das iniciativas do DAEE no combate a enchentes, como de reforço da infraestrutura. Mara lembrou que o papel do DAEE é complementar ao dos municípios, que são os responsáveis legais pela drenagem, e ressaltou os resultados recém-alcançados pelo órgão: 2023 registrou a maior retirada de sedimentos de dentro dos rios Tietê e Pinheiros desde 2015. Foram 1.159.775 metros cúbicos de sedimentos, volume equivalente à carga de 82.840 caminhões basculantes.

A iniciativa faz parte do IntegraTietê, programa do Governo do Estado de São Paulo que reúne ações de melhoria do principal rio paulista em toda a sua extensão. Com o aumento na remoção de sedimentos de dentro do Tietê, cresce a capacidade do curso d’água de absorver as chuvas, contribuindo para evitar enchentes. Também melhora as condições dos cursos d’água.

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